terça-feira, 29 de setembro de 2009

Hipocrisia pouca é bobagem

29/09/2009 - 10:52

Venho notando nos últimos dias que um festival de hipocrisia está assolando o Brasil. Já tivemos o Febeapa (Festival de Besteiras que Assola o País), imortal criação do Stanislaw Ponte Preta, e agora é só trocar besteiras por hipocrisia que dá na mesma.Até agora não fiz nenhum comentário sobre a grave crise que se prolonga em Honduras e envolve seriamente o Brasil porque é tão grande a confusão por lá que não dá para sair por aí alegremente dizendo quem é bandido e quem é mocinho nesta história.Se você não tem o que dizer e não consegue nem entender o que está acontecendo, vai explicar o quê? Melhor é ficar calado.Mas, diante do que li hoje no noticiário, com todo mundo metendo o bedelho, me deu vontade de entrar no assunto só para destacar a quantidade de besteiras e de hipocrisia que se está produzindo em torno da crise naquele pequeno e desconhecido país.Que esse Manuel Zalaya é um tremendo maluco que não merece a menor confiança de ninguém, estamos todos de acordo. Ocorre que ele foi eleito pelo povo de Honduras e derrubado de pijama pelos militares porque queria fazer uma consulta popular para poder se candidatar à reeleição.Qual é o crime? Por que no mundo inteiro a reeleição é considerada democrática, mas só não pode existir em Honduras, na Venezuela e nos seus aliados bolivarianos? Por que Fernando Henrique Cardoso não foi chamado de golpista ao mudar a Constituição para disputar mais um mandato, utilizando métodos, digamos, pouco ortodoxos?O Brasil, os Estados Unidos, a ONU, a OEA, todos condenaram o golpe em Honduras que derrubou Zalaya. Golpe é golpe, não tem outro nome, e o presidente eleito tinha todo o direito de lutar para voltar ao seu cargo.Na ausência de outras crises internas, agora o governo brasileiro é criticado por abrigar o dito cujo em sua embaixada em Tegucigalpa. Queriam o que? Que o embaixador fechasse o portão e chamasse a polícia dos golpistas?Entramos numa tremenda roubada porque esse tal de Zalaya, uma caricatura do Ratinho, não está respeitando a casa de quem lhe deu abrigo e quer botar fogo no circo escondido atrás dos muros da embaixada.O problema é que o Brasil continua lutando por uma saída diplomática e pacífica, mas está cada vez mais pendurado na brocha no momento em que os organismos internacionais nada fazem para resolver o conflito.Hipocrisia é chamar de ditador o celerado presidente venezuelano Hugo Chaves, também eleito e reeleito, quando fecha arbitrariamente emissoras de rádio e televisão de oposição, e achar bonito quando o “presidente de facto”, Roberto Micheletti, faz a mesma coisa em Honduras.Assim como é hipocrisia ficar a toda hora denunciando o presidente Lula de antecipar a campanha eleitoral e fazer exatamente a mesma coisa. O que é feio para uns, fica bonito nos outros, é natural. Ou as viagens que os outros candidatos presidenciais fazem pelo país, assim como Dilma, são apenas de turismo, para conhecer melhor o Brasil?Serra, Aécio, Ciro, Marina, todos eles estão toda semana viajando, procurando cavar seu espaço para cativar o eleitorado com vistas a 2010. É direito deles, qual o crime? Pois nesta segunda-feira, no Rio, onde está em plena campanha, minha amiga Marina Silva achou bonito criticar a “antecipação do debate político sobre a eleição do próximo ano”.No domingo passado, cercada pelos óculos escuros de Gabeira e Sirkis, Marina foi fazer o que caminhando com faixas e bandeiras pelas praias cariocas? Tomar sorvete, catar conchinhas, ou não estaria dando início à sua campanha presidencial também?Diz a notícia da Folha: “Marina aprovou a avaliação do presidente do PV no Estado do Rio, vereador Alfredo Sirkis, que culpou o presidente Lula pela discussão eleitoral antecipada”. Que maravilha! O valente ex-guerrilheiro e ex-secretário de Cesar Maia agora é o guru de Marina.Por que nós temos este costume de não chamar as coisas pelos nomes certos e só achar errado o que fazem os que não pensam como nós?Por acaso foi também por culpa de Lula que o governador José Serra resolveu aumentar em 43% a verba de publicidade do seu governo este ano?Seria apenas para dar mais trabalho às agências de publicidade e ocupar os espaços ociosos dos intervalos comerciais porque o povo não é capaz de enxergar a grande obra que ele vem fazendo em São Paulo?Cada um pode enxergar a paisagem como quiser, já escrevi aqui outro dia, mas um pouco de semancol nas declarações não faria mal a ninguém. Estão exagerando na hipocrisia.
Autor: Ricardo Kotscho

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Tamiflu: Cadê os "especialistas"?


Atualizado e Publicado em 28 de setembro de 2009 às 10:31
por Conceição Lemes

No início do agosto, alguns especialistas e outros desinformados e/ou mal-intencionados passaram a exigir que o Ministério da Saúde fornecesse o Tamiflu (oseltamivir é o nome da droga) a todas as pessoas com sintomas gripais.
No ato, parte da mídia adotou o discurso. Nem sequer se deu ao trabalho de consultar o site do Centers for Disease Prevention and Control, dos EUA, até então considerado o oráculo dos oráculos por esses mesmos críticos do Ministério da Saúde. Bastaria um clique, para saber que o Brasil adotava a mesma recomendação do CDC, de Atlanta, em relação ao tratamento antiviral. Também que seguia o que a Organização Mundial de Saúde (OMS) sugeria.
Em 21 de agosto, o Viomundo denunciou: Tamiflu: uso indiscriminado é absurdo total.
“Quem advoga a distribuição indiscriminada do oseltamivir não está bem informado” reprovou, na ocasião, o infectologista Caio Rosenthal, do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, em São Paulo. “Esqueceu-se da facilidade com que o vírus se torna resistente à droga.”
“É um absurdo total”, condenou igualmente o infectologista Artur Timerman, do Instituto de Cardiologia Dante Pazzanese, em São Paulo. “Há muitos pacientes tomando sem necessidade.”
“O oseltamivir não é nenhuma panacéia”, alertou o epidemiologista Eduardo Hage, diretor da Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde. “O oseltamivir deve ser dado somente para pessoas que tenham risco aumentado de complicações ou apresentam sinal e/ou sintoma da síndrome respiratória aguda grave (SRAG). É lamentável que alguns setores da mídia e alguns profissionais de saúde estejam disseminando informações equivocadas, causando intranqüilidade na população.”
Na reportagem Folha e gripe suína, dois crimes em 19 meses, Eduardo Hage reforçou: “Até o momento, não há nenhuma evidência científica de que se deva tratar todas as pessoas com sintomas gripais. Tanto que OMS, Estados Unidos e Canadá só estão indicando o antiviral para os casos graves e para as pessoas com maior risco de desenvolver complicações. É o que adotou o Brasil. Esses países e a OMS têm reiterado que existe, sim, o risco de que o uso do antiviral fora das indicações citadas aumentar a probabilidade de o novo vírus desenvolver resistência ao medicamento”.
Na sexta-feira, 25 de setembro, 35 dias após a primeira denúncia do Viomundo, a OMS fez um alerta justamente sobre o risco do vírus A (H1N1) se tornar resistente ao Tamiflu. O A (H1N1) é o vírus causador gripe A ou nova gripe, mais conhecida como gripe suína.
Segundo a OMS, duas situações são de alto risco para o desenvolvimento de vírus resistente ao Tamiflu:
1) Em pacientes com sistema imunológico imunodeprimido ou gravemente comprometido por doença prolongada que receberam o oseltamivir (especialmente por tempo prolongado) e ainda apresentam replicação viral persistente.
2) Na chamada profilaxia pós-exposição. Ou seja, depois de se expor a alguém com gripe, a pessoa começa a tomar o antiviral antes desenvolver os sintomas e, apesar disso, desenvolve a gripe.
Dos 28 casos de resistência viral ao Tamiflu já detectados no mundo, 12 têm ligação com o seu uso preventivo. Até o momento, acrescenta a OMS, os casos de vírus H1N1 resistentes ao oseltamivir ainda são relativamente pequenos. Não há evidência de que estejam circulando no interior de comunidades ou no mundo inteiro.
Como o uso de oseltamivir continua a crescer, novos vírus resistentes a esse antiviral certamente vão aparecer.
Moral da história: desde o começo, o Ministério da Saúde estava com razão. O uso preventivo, indiscriminado, do Tamiflu aumenta o risco do novo vírus desenvolver resistência ao antiviral. O Brasil está certo sobre o Tamiflu.
Agora, a pergunta que não quer calar: cadê os “especialistas” e a mídia que advogavam o uso indiscriminado do antiviral? Será que depois do alerta da OMS farão o mea culpa ou vão ficar na moita?Tenho 99,99% de certeza que optarão pela segunda saída. É como se nunca tivessem falado estupidez e induzido a população a erro. E a saúde pública? Bem, para eles, ela que se lixe. Infelizmente.

domingo, 27 de setembro de 2009

centenário ficou bem para trás!

...para quem planeja a vida pensando na morte, segue o texto.
Edmundo

27/09/09 - 07h00 - Atualizado em 27/09/09 - 07h00
Agricultor de 111 anos sonha com terra para criar gado em Ji-Paraná
Orildes Camargo saiu do Paraná e seguiu para Rondônia com 81 anos.Ele trabalhou com os pais no cultivo de mandioca e arroz.
Do G1, em São Paulo, com informações da TV Ji-Paraná

Agricultor de 111 anos quer criar gado para fazer churrasco (Foto: Carlos Roberto Oliveira/TV Ji-Paraná)

O agricultor Orildes Camargo completou 111 anos na sexta-feira (18) e revelou aos amigos e parentes que sonha ter um pedaço de terra para criar gado em Ji-Paraná (RO). Quando questionado sobre sua expectativa de vida, ele mostra bom humor e tem a resposta na ponta da língua. “Isso só Deus sabe. Vou vivendo a vida. Vou agradecer o tempo que Deus ainda quiser dar para mim.”

Ele mora em Ji-Paraná há 30 anos, desde que saiu de Reserva (PR), onde nasceu, em 1898, e onde cresceu cultivando mandioca e arroz com a família.

Apesar de ter restrições de saúde em decorrência da idade, Camargo espera realizar o sonho de ser pecuarista em breve. "Quero conseguir algumas cabeças de gado e quem sabe fazer um churrasquinho, um de meus pratos prediletos, apesar do problema de pressão."

Camargo tem seis filhos, mas não lembra quantos netos e bisnetos tem. “Só lembro que tenho 16 tataranetos”, disse o agricultor.

sábado, 26 de setembro de 2009

e a gripe hein?

Acabou a gripe A? O vírus foi varrido do Brasil? Ninguém mais morre desse vírus??
Por que as pessoas não se trancam mais em casa? Por que as nossas indefesas criancinhas vão às aulas? E O VÍRUS??

O engraçado é que ninguém (imprensa e pessoas enlouquecidas) pede sequer desculpas pelo surto de idiotice (ou má intenção) que assolou algumas cidades - vide Tubarão - SC.

Edmundo

Saúde 25/09/2009 17h55min
Confirmadas 14 novas mortes por gripe A em Santa Catarina
Com os novos casos, subiu para 83 o número de mortes pela doença no Estado


A Secretaria da Saúde de Santa Catarina confirmou nesta sexta-feira mais 14 mortes pela gripe A no Estado. Com os novos casos, subiu para 83 o número de mortes em Santa Catarina por conta da doença. De acordo com a Secretaria da Saúde, das 14 mortes confirmadas nesta sexta-feira, 10 eram considerados pacientes de risco.

Gripe A em Santa CatarinaDesde o início da pandemia foram confirmados 727 casos da doença no Estado. Outros 4.270 continuam em investigação.
As mortes:
Araranguá: um homem de 52 anos. Ele teve os primeiros sintomas no dia 5 de agosto, no dia 8 foi internado e morreu no dia 20 de agosto no Hospital Regional de Araranguá. O paciente tinha pneumonia crônica e asma. A causa da morte foi pneumonia comunitária grave.
Alfredo Wagner: um mulher de 22 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 21 de agosto e foi internada no dia 5 de setembro. No dia seguinte ela morreu. A paciente era fumante, tinha cardiopatia crônica e hipertiroidismo. A causa da morte foi disfunção múltipla de órgãos, síndrome da angústia respiratória aguda, pneumonia e hipertireoidismo.
Balneário Camboriú: uma mulher de 55 anos. Ela teve os primeiros sintomas no dia 14 de agosto e foi internada no dia 19. A morte ocorreu em 8 de setembro por choque séptico, síndrome da angústia respiratória aguda, broncopneumonia e leucemia linfática crônica. Ela apresentava imunodepressão.
Criciúma: um homem de 42 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 14 de agosto, foi internado no dia 19 e morreu no dia 31 de agosto. O paciente não fazia parte de nenhum grupo de risco e a causa da morte foi insuficiência respiratória, síndrome da angústia respiratória aguda, pneuminite interticial difusa com dano alveolar e coagulação intravascular.
Criciúma: uma criança de sete anos. Ela apresentou os primeiros sintomas no dia 4 de setembro e foi internada dois dias depois. Ela não fazia parte de grupo de risco e morreu no dia 20 de setembro. A causa da morte foi insuficiência renal aguda e pneumonia.
Capinzal: um homem de 32 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 23 de julho e foi internado no dia 2 de agosto. Ele morreu no dia 23 de agosto por disfunção múltipla, choque séptico, pneumonia hospitalar e insuficiência renal. O paciente era fumante, tinha pneumonia crônica, hemoglobinopatia e imunodepressão.
Catanduvas: um homem de 41 anos. Ele teve os primeiros sintomas no dia 4 de agosto, foi internado quatro dias depois e morreu no dia 13 de agosto. Ele não era paciente do grupo de risco e morreu por insuficiência respiratória severa, infecção respiratória grave, insuficiência renal aguda e choque circulatório.
Florianópolis: um homem de 55 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 18 de agosto, foi internado um dia depois e morreu no dia 1º de setembro. Elefazia parte do grupo de risco e morreu por falência orgânica múltipla e síndrome da angústia respiratória aguda.
Imaruí: uma mulher de 40 anos. Ela começou a se sentir mal no dia 3 de setembro e foi internada um dia depois. A morte ocorreu no dia 19 de setembro em função de pneumonia e choque séptico. A paciente tinha doença metabólica crônica.
Piçarras: um homem de 53 anos. Começou a se sentir mal no dia 27 de agosto e foi internado no dia 1º de setembro. Ele morreu no dia 16 de setembro por septicemia, broncopneumonia, diabete mellitus e hipertensão. O paciente apresentava doença metabólica crônica e hipertensão.
Rio do Campo: uma mulher de 33 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 4 de setembro, foi internada três dias depois e morreu no dia 23 de setembro. A causa da morte foi falência pulmonar. Ela tinha pneumonia crônica.
São Cristóvão do Sul: uma mulher de 46 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 15 de agosto e foi internada no dia 23. No dia 5 de setembro ela morreu de síndrome da angústia respiratória aguda e insuficiência respiratória. A paciente não fazia parte do grupo de risco.
Tubarão: uma mulher de 72 anos. Começou a se sentir mal no dia 16 de agosto, foi internada no dia 19 e morreu no dia 26 de agosto. Ela tinha doença de Parkinson e a causa da morte foi choque séptico, pneumonia e insuficiência respiratória.
Tijucas: um homem de 56 anos. Teve os primeiros sintomas no dia 3 de setembro, foi internado no dia seguinte e morreu no dia 22 de setembro. Ele era fumante e tinha pneumonia crônica. A causa da morte foi choque séptico, pneumonia bacteriana grave e síndrome da angústia respiratória aguda. Confira mais informações sobre a gripe A no site especial
DIARIO.COM.BR

neo-golpe

de Paulo Henrique Amorim
O PiG (*) gosta do Golpe de Estado em Honduras, porque ele é o Golpe que o PiG (*) quer dar no Brasil e não consegue.
É o Golpe by proxy.
Antigamente, quem dava o Golpe eram os militares, com a mão de gato dos americanos.
Tinha sempre a desculpa de o presidente de inclinação trabalhista (Allende, Jango) querer dar um Golpe e o Golpe era um Contra-Golpe para salvar a democracia.
O Elio Gaspari, por exemplo, autor de interminável obra para provar que Geisel e Golbery são o Washington e o Thomas Jefferson da Democracia brasileira, rodou, rodou e não conseguiu demonstrar que Jango ia dar um Golpe.
Isso não cola mais.
Obama não é Nixon, não é Johnson, não é Bush.
Então, é preciso um “neo-Golpe”, como o neo-liberalismo, que jaz num rodapé da História.
(Aliás, Golpe e neo-liberalismo andavam de mãos dadas. O primeiro teórico do Estado Mínimo foi Mussolini. Quem, primeiro, o colocou em prática foi o General Pinochet, com a ajuda dos Chicago Boys. Aqui, foi o Farol.)
Como funciona o “neo-Golpe” ?
Simples.
Acusa-se o Presidente da República de montar um “Semanão” para corromper a oposição.
Acusa-se o Presidente da República de ter aspirações continuistas, com um terceiro mandato.
Instala-se uma CPI no Congresso.
Vai depor um Varão de Plutarco, notável parlamentar de ilibada reputação, Roberto Madison.
Ele brada: a corrupção está ali ao lado, no Palácio do Vale !
É um mar de lama.
O Presidente da Câmara, Thomas Noblat, declara o impeachment do Presidente da República.
O Governo e a situação recorrem.
O Presidente Supremo do Supremo Gilmar Diamantino, notável educador, nas férias do Supremo concede duas liminares em 48 horas aos Golpistas.
E o Presidente da República tem que deixar o país em direção ao Uruguai.
O presidente interino convoca eleições presidenciais.
Tudo dentro da Lei e da Ordem, como diz no PiG (*) e brada a urubóloga Miriam Leitão, uma das trombetas do Golpe.
Vá ao vídeo e veja a trombeta em ação
É assim o “neo-Golpe”.
Dentro da Lei.
Ele só é possível porque o PiG (*) de Honduras e o PiG (*) do Brasil trabalham incansavelmente pelo Golpe.
Um presidente de inclinações trabalhistas – Zelaya é um proprietário rural, como Jango – não tem o direito de ajudar os pobres.
O PiG (*) não perdoa.
E aí se sai com essas sandices, como a que está na primeira página da Folha (**) : “Golpistas acusam Lula de intromissão”.
Intromissão, como ?
E se Zelaya morresse na porta da embaixada do Brasil, pergunta-se Mauro Santayana ?
O que diria a Folha (**), aquela cedia os carros de reportagem aos torturadores do regime militar ?
Melhor do que essa manchete de hoje só aquela outra da Folha: Daniel Dantas – depois de indiciado – diz que a investigação da Satiagraha é viciada.
O PiG (*) faz em Honduras um ensaio do Golpe que quer dar aqui.
Paulo Henrique Amorim
Em tempo: por falar em Varão de Plutarco, o Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (***), deu uma entrevista em Pequim ! Até em Pequim ! Ele disse que acha impróprio o presidente Lula escolher oito dos ministros do Supremo. Quais dos oito Ele veta ? Qual a etnia dele ? O que Ele queria ? Que quando se desse a vaga o Lula chamasse o Farol para escolher ? Ou é melhor ficar assim na Constituição: Presidente trabalhista não pode nomear Ministro do Supremo …
(*)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**)Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

oposição cada vez mais perdida...

Santayana: Uma oposição sem lastro
Atualizado em 24 de setembro de 2009 às 12:43 Publicado em 24 de setembro de 2009 às 12:33

Uma oposição sem lastro

Por Mauro Santayana, no Jornal do Brasil

Talvez, em seu natural entusiasmo pelos êxitos nacionais, o presidente Lula credite ao governo muito do que se deve ao povo brasileiro. Ao contrário daqueles que a desdenham, a nossa gente tem sido muito melhor do que a sua sofrida história, feita sob a opressão de elites, nacionais e estrangeiras, insensíveis, hedonistas, e, em alguns momentos, cruéis. A oposição deveria reconhecer que a presença de um trabalhador na chefia do Estado estimulou a esperança e, com ela, os esforços dos que sempre estiveram “do outro lado da estrada de ferro”, para lembrar a expressão norte-americana.O discurso do presidente, ontem, na Assembleia Geral das Nações Unidas, foi pragmático e sóbrio, mas com a pontuação do orgulho que os fatos permitem. Não tivemos, no atual governo, gênios harvardianos, como os houve, para nosso desengano, em passado recente. Provavelmente por estar munido mais de dú vida do que de certezas, pôde o governo confrontar-se com as crises políticas e econômicas, e manter o país produzindo. Não obstante os êxitos administrativos, ainda persistem, na equipe econômica, resíduos do pensamento neoliberal. Só assim, podemos entender a decisão de ampliar, de 12,5% a 20%, a participação estrangeira no capital do Banco do Brasil, de acordo com o noticiário. Trata-se de um dos mais importantes instrumentos da política macroeconômica do Estado, como se tornou claro na crise recente. É óbvio que, quanto maior for a participação estrangeira no banco – mesmo sem direito a voto – menor será a margem de liberdade do governo. Se o presidente meditar o assunto, naturalmente reverá sua posição, se já a tomou. Lula tem combatido a abertura do capital da Petrobras aos estrangeiros, e com razão.É provável que o governo tenha incorrido mais em erros políticos internos do que administrativos, na condução da sociedade. O presidente, por exemplo, não conseguiu superar o afeto pessoal por alguns de seus companheiros, em momentos de algumas escolhas republicanas. Voltando ao dia de ontem e a Nova York, seu discurso foi também corajoso, ao reafirmar a responsabilidade do Estado na orientação da economia, e debitar à falida ditadura do mercado os riscos que a comunidade internacional correu – e ainda corre – em decorrência da excessiva liberdade concedida aos operadores financeiros. O presidente está em seus melhores dias, diante do reconhecimento internacional do desempenho brasileiro, e dos resultados econômicos da opção pela distribuição de parcela da renda tributária aos mais pobres. Os números do Pnad e outros indicadores lhe dão razão.Não há nada, no entanto, que favoreça mais o presidente Lula do que a oposição que as circunstâncias lhe arranjaram. Ela se agita, no Parlamento, e fora dele, como diminutas mariposas na teia da aranha. Ainda nestas horas , é bom exercício intelectual assistir à tentativa de tachar a atitude brasileira, no caso de Honduras, como irresponsável – quando o mundo inteiro a reconhece necessária e correta. O alvo maior é o Itamaraty. Alguns diplomatas já retirados da carrière, de notória vinculação com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, orquestram seus ataques à equipe responsável pela política externa, falando dos riscos que o Brasil assumiu em Honduras, ao conceder refúgio ao presidente Manuel Zelaya. Ora, a vida de cada um de nós é sucessão permanente de riscos, e a vida dos Estados, uma instituição humana, não é diferente. Que diriam esses senhores se houvéssemos fechado os portões da embaixada e – o que era provável nas circunstâncias de Tegucigalpa – o presidente deposto tombasse assassinado na soleira do edifício, na fronteira do espaço conferido à soberania brasileira pelas regras diplomáticas internacionais? Não se preocupem: diriam que o Itamar aty fora irresponsável, ao não conceder o refúgio.Quando Juscelino escolheu Israel Pinheiro para dirigir a companhia construtora de Brasília, os jornais da oposição disseram que o presidente fora leviano, ao nomear um “advogado” para a tarefa. Alguém sugeriu a Israel que revelasse sua condição de engenheiro. Astuto conhecedor da política, respondeu que não o faria. “Se eu disser que sou engenheiro, vão encontrar outro pretexto contra meu nome”.O presidente deve agradecer também ao tartamudeio da oposição, dotada mais de preconceituosa arrogância do que de inteligência política, parte dos altos índices de popularidade interna e do respeito externo. O país merece melhor oposição.

Honduras dá saudades a direita

Alguém já se perguntou porque APENAS a imprensa brasileira - contrariamente a todos os países do mundo e de suas respectivas imprensas - é a favor do golpe em Honduras?

Talvez o texto abaixo explique o saudosismo.

Edmundo

Furo de reportagem : leia o editorial do Globo a favor do Golpe contra Zelaya
24/setembro/2009 14:16

Todos os Golpes se parecem. E os editoriais da Globo também
Acompanhe atentamente, amigo navegante, o editorial do Globo no día seguinte ao Golpe que depôs o Presidente da República constitucionalmente eleito:
RESSURGE A DEMOCRACIA
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o livramo-nos do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo. Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo. As Forças Armadas, diz a Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.
No momento em que o Sr. Presidente da República ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei. Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Presidente da República, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia que estava em jogo. A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.

Em tempo: por sugestão do amigo navegante Fábio, reproduzimos aqui o editorial que O Globo publicou no dia seguinte à deposição do grande presidente João Goulart. O que fizemos foi retirar do editorial de 1964 as referências a nomes e instituições só brasileiras. O âmago do editorial é o mesmo. O raciocínio original se percebe, intacto, nas “reportagens” do Globo e da Rede Globo sobre a crise de Honduras. Ele será repetido, ipsis litteris, quando o Globo derrubar o presidente Lula e der posse a Gilmar Dantas (*).
(*) Repare, amigo navegante, como um notável jornalista do Globo (do Globo !) se refere a Ele

sábado, 19 de setembro de 2009

Mulheres "complicadas"

Síndrome de Estocolmo, em defesa das mulheres difíceis
Atualizado em 19 de setembro de 2009 às 10:49 Publicado em 18 de setembro de 2009 às 22:09
de um post antigo do blog Síndrome de Estocolmo, que só descobri agora
A primeira vez que pensei em escrever sobre as “mulheres difíceis” foi na época da eleição da Marta Suplicy, quando ela estava sendo triturada por ser uma mulher “difícil”, autoritária. Cheguei até a prometer esse post aqui.Hoje, vendo Mike Tyson afirmar que não iria mais lutar, achei tão melancólico, tão derrotado pelo sistema perverso que o criou… que lembrei do quanto simpatizo com “pessoas difíceis”. Homens ou mulheres. E achei que era a hora de compartilhar essas reflexões com vocês.Da mesma forma que é fácil ser bonita. Acreditem, é muito mais fácil ser boazinha, contida, equilibrada. Também gosto muito de pessoas assim, claro, mas elas passam pela vida com uma vantagem, por isso simpatizo tanto com as intensas e descontroladas.Durante muitos anos quis ser uma dessas moças que têm a cabeça no lugar, sabem o que querem, não desistem de nada e só dizem a coisa certa na hora certa. Quando casei, pela primeira vez, tinha 20 anos, meu marido 34. Eu, claro, era imatura, insegura e bem maluquinha. Pra que meu marido (que eu adorava) gostasse ainda mais de mim, cismei de virar “adulta” de qualquer jeito.Comprei uns taillers, uma pastas de executiva, uma caixa de cigarro Charm. Tentei parar de rir demais, tentei ser mais “circunspecta”. Não durou 15 dias. Nunca aprendi a tragar, me sentia ridícula nas roupas e o que é mais importante, por dentro, continuei sendo a mesma pessoa e não convenci ninguém. Desisti da imagem e assumi a minha loucura.Nunca fui fácil, como muita gente na blogosfera já percebeu. Por isso simpatizo com mulheres diíficeis, que amam demais, que falam tudo que pensam, que não medem as consequências, como Pagu, Hilda Hilst, Frida Kahlo, Camille Claudel, Elis Regina, Courtney Love e até a Daniela Cicarelli.Sim, querid@s, pasmem, mas eu acho que fui uma das únicas (senão a única) que sempre viu a Daniela com outros olhos. A Daniela é uma de nós. Você pode ver isso nos olhos dela, quando ela fala. Ela tinha o que todo mundo acha que é “tudo” e jogou pro alto por causa de um gênio danado.Morri de rir da cena que ela fez no “casamento”, botando a outra pra fora. Li em vários jornais e revistas jornalistas analisando o quanto foi pior pra Daniela ter se exposto tanto etc. E eu aqui só rindo… pra nós, mulheres difíceis, não existe isso. Ela fez a única coisa que conseguiria fazer. O que tava na cabeça dela naquela hora, sem pensar nas consequências.Depois, ela larga o Ronaldo e já está grudada, publicamente, em outro, contrariando todas as regras de bom senso. A empresária dá um chilique. Mas isso é a Daniela e eu acho muito mais interessante (e real, vivo) do que uma Gabriela Duarte da vida, que me dá arrepios e náuseas só de ver abrindo aquela boquinha contida de moça séria. Claro que não estou colocando a pobre Daniela no nível das outras citadas acima, mas ela é, sim, uma de nós, acreditem…Quanto à Marta Suplicy, é outra história. Ela não é descontrolada. Ela é um outro tipo de mulher difícil. Aquela que é fria nos seus propósitos e faz o que quer. É o que os americanos chamam de “bitch”.Eu adoro “bitches”. Posso ter outras críticas a Marta, nunca essa. A Marta intimida porque os homens (e muitas mulheres) não estão – ainda – acostumados a mulheres poderosas. Então, o mais fácil é desqualificar tudo nela que seria elogio, se ela fosse um homem.Aliás, ridicularizar e chamar de loucas as mulheres com personalidade, poderosas e sábias não é novidade. Muitas mulheres queimaram na fogueira, literalmente, por causa disso.Há algum tempo, li um livrinho interessante, e que aconselho a todo mundo que puder ler em inglês, chamado Bitch – In Praise of Difficult Women” (algo como “em homenagem às mulheres difíceis). Quando vi na livraria, pensei que era feito pra mim.A autora, jornalista da “Rolling Stones”, fala sobre mulheres como Sylvia Plath, Elisabeth Taylor, Simone du Beauvoir, Dalila (de Sansão), Patti Smith e outras que não se comportam como a sociedade espera que se comportem. A autora explora a força criativa dessas mulheres e a importância que elas têm pra abrir espaço para as boazinhas.Houve uma época em que se falava muito de “inteligência emocional”. lembram? e eu tive uma conversa com uma amiga, a uruguaia Cecilia sobre isso. Eu dizia que se todos nós nos educássemos para desenvolver essa tal “intelgência emocional”, onde estariam os Leonardo da Vinci, as Frida Kahlo e os Charles Bukowski da vida? ficaria tudo muito chato… pra mim, nem pensar… prefiro cultivar meu caos emocional…Eu tenho muito mais medo das contidas e que medem suas palavras. Essas são métodicas e podem ser perigosas (nem todas são, claro!). As que falam o que pensam só fazem marola, barulho, mas, geralmente, não fazem mal a ninguém, só a elas mesmas.Atualmente ando mais “calma”. Pois é, queridas mulheres difíceis, podem acreditar que até nós ficamos um pouco mais boazinhas com o tempo.Não se confiem muito na aparência, não… fora dessa minha área afetiva, sou caótica, desorganizada e descontrolada…Nós, mulheres difíceis, incomodamos porque saímos da rota esperada, porque somos imprevisíveis e contraditórias. Porque as pessoas não sabem lidar com o que não é “normal”. Mas é exatamente isso que nos faz mulheres tão interessantes ;)Por isso, defendo até o fim o direito de todas as “mulheres difíceis” serem o que são e continuarem botando fogo nesse mundo...

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Capacitação no Senado

..."fantástica" a política de capacitação do Senado! Que sirva de modelo aos órgãos públicos.
3 países, R$ 70.000,00, por pessoa,...show de bola!

Edmundo

Política 17/09/2009 00h58min

Senadora Ideli Salvatti diz que a contratação de seu filho pela Eletrosul não lhe diz respeito
Parlamentar explicou também os gastos com o curso em três países pago pelo Senado


A senadora catarinense Ideli Salvatti (PT) disse nesta quarta-feira que não tem que explicar a contratação de seu filho, Filipe Mescolotto, pela estatal Eletrosul. Ele teria sido contratado indiretamente por meio da prestadora de serviço Newfield Consulting. — Atos da Eletrosul quem responde é a Eletrosul. Os questionamentos que tem que ser feitos são: teve um serviço? Esse serviço foi contratado? Foi executado? Quem realizou o serviço tem competência para fazer? Essas respostas quem tem que dar é a Eletrosul. Eu respondo pelos meus atos — enfatizou a senadora em entrevista à rádio CBN/Diário. Viagens internacionais Ideli Salvatti afirmou novamente que devolveu ao Senado parte dos R$ 70 mil, gastos com um curso em três países. Ela faltou a uma etapa do curso, que ocorreu na Argentina: — Quando eu voltei a minha primeira providência foi depositar na conta do Senado todos os gastos com aquela etapa, passagens, diária, tudo eu devolvi.CBN/DIÁRIO

Número único

Senado aprova adoção de mesmo número em CPF, RG e passaporte
16 de setembro de 2009 • 22h29 • atualizado às 22h29
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O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto de lei da Câmara que unifica vários documentos de identificação em um só. O projeto, que depende ainda de sanção presidencial, determina a unificação do Cadastro de Pessoa Física (CPF), da Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), e da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), do passaporte e de quaisquer outros documentos necessários ao cidadão para que todos passem a ter o mesmo número do Registro da Identidade Civil, à medida que forem sendo expedidos. As informações são da Agência Senado.
De autoria do deputado Celso Russomano (PP-SP), o projeto também exige que a carteira de identidade contenha o tipo e o fator sanguíneo do titular e permite que o documento contenha carimbo comprobatório de deficiência física, desde que esta seja atestada por autoridade de saúde competente.
O relator do projeto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), senador Almeida Lima (PMDB-SE), apresentou voto pela aprovação da matéria. No relatório, o senador afirma que a utilização do número da identidade nos demais documentos dificultará a ocorrência de fraudes e propiciará o aperfeiçoamento do sistema de identificação civil.
Almeida Lima argumenta, ainda, que a informação sobre o tipo e o fator sanguíneo na carteira de identidade pode facilitar o atendimento médico emergencial.
Redação Terra

Deu no Le Monde

..não espalhem, mas o "ignorante", mais uma vez, estava certo.
Edmundo

Quinta, 17 de setembro de 2009, 7h33

Fonte: BBC Brasil
Economia Nacional
'Le Monde': Lula acertou ao falar que crise era "marolinha"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve uma visão "bastante correta" ao dizer, no ano passado, que a crise no Brasil provocaria apenas uma "marolinha", diz artigo publicado no jornal francês Le Monde nesta quinta-feira.
O diário argumenta que a recessão no Brasil durou apenas um semestre, citando o aumento de 1,9% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre de 2009, após queda nos dois trimestres imediatamente anteriores, além da recuperação da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e do real.
"A rápida recuperação do Brasil demonstra a precisão da estratégia adotada pelo governo e concentrada no apoio do mercado interno. As reduções de impostos a favor das indústrias de automóveis e de eletrodomésticos mantiveram as vendas nestes nestes dois setores cruciais", afirma o jornal, lembrando ainda que a confiança do consumidor brasileiro jamais chegou a ser abalada.
No artigo, intitulado "A retomada do crescimento mundial se baseia nos Brics", o Le Monde traça o panorama econômico dos países do grupo - Brasil, Rússia, Índia e China - um ano após a queda do banco Lehman Brothers, considerada o marco da atual crise financeira global.
Outros países "É para os grandes países emergentes que se direciona hoje a esperança de que a fase de recuperação do nível de vida vai se acelerar. E que seus modelos de crescimento, até hoje essencialmente baseados nas exportações, vão progressivamente dar lugar a um novo modelo de desenvolvimento, garantindo mais importância à demanda interna", diz o jornal.
Sobre a China, o Le Monde afirma que a previsão de crescimento de 8% para o PIB de 2009 deve ser atingida, mas ressalta que o modelo econômico do país favorece o investimento em detrimento do consumo.
O diário francês lembra que a Índia conseguiu manter um crescimento sustentado, principalmente nos setores de indústria e serviços. Já a Rússia, tida como o país mais atingido dos Brics pela crise, também parece estar se recuperando, de acordo com o Le Monde, com um aumento do PIB nos últimos meses.
» Confira resumo sobre 1 ano da quebra do Lehman » Confira o que mudou no Brasil em 1 ano de crise » Brasil mobilizou R$ 483 bi em medidas » Bancos não aprenderam lições, diz entidade

Condução de crise

RICARDO BERZOINI
Os adversários se animaram. Pensavam que o governo Lula havia obtido sucesso por não ter enfrentado nenhuma crise internacional
HÁ UM ano, o mundo era sacudido pelo estouro da bolha imobiliária norte-americana.
Uma crise financeira e econômica se espalhou pelo planeta, travando o crédito e o comércio mundial. Depois da quebra do banco Lehman Brothers, US$ 25 trilhões em riquezas viraram pó em todo o mundo.
Os governos, com seus trilionários pacotes para evitar a falência do sistema, sepultaram a era do Consenso de Washington. Mesmo assim, milhões de pessoas foram empurradas para a pobreza.
Nesse cenário de incertezas, os adversários do governo Lula ficaram animados. Pensavam que o governo havia obtido sucesso até então por não ter enfrentado nenhuma crise internacional, ao contrário de FHC, que sofrera os efeitos de três delas, bem menores. Tripudiaram quando o presidente Lula previu que a crise, para o Brasil, seria uma "marolinha", não um tsunami.
Lula assumiu a atitude de líder, pilotando pessoalmente as medidas de enfrentamento da crise e dirigindo-se à nação como quem vai à luta, não se deixando abater pela turbulência.
Em dezembro passado, no auge da crise, estimulou os brasileiros a continuarem consumindo, dentro de suas possibilidades. Colocou os bancos públicos para compensar a retranca dos bancos privados. Orientou a Petrobras a ampliar os investimentos, quando muitos diziam que o petróleo a US$ 30 inviabilizaria a exploração do pré-sal. Reduziu IPI, IOF e Imposto de Renda dos assalariados.
Lançou, no meio da crise, um poderoso programa de habitação popular, reconhecido pelos empresários e pelos movimentos sociais como a mais importante iniciativa do setor na história do Brasil.
Hoje, diante dos dados de recuperação da economia, é fato que o Brasil superou o impacto principal da crise e retoma a trajetória de crescimento interrompida no ano passado.
O Brasil deve ser um dos poucos países do mundo a fechar 2009 com PIB positivo. O mercado de trabalho aponta números claros: o Caged, cadastro do Ministério do Trabalho que só registra a movimentação de empregos formais, diz: nos 12 meses até junho de 2009, 390 mil empregos formais foram criados. Saldo positivo em plena crise.
Foi com um conjunto de medidas corajosas que conseguimos atravessar a crise em situação melhor do que a de muitos países. Graças ao fortalecimento de instrumentos do Estado, como bancos oficiais e empresas estatais, como a Petrobras, rompendo com a lógica neoliberal que imperou até 2002, o Brasil teve musculatura para enfrentar o furacão gestado no centro do capitalismo.
Ao agir prontamente, com todos os instrumentos públicos disponíveis, o governo pode conduzir o país com segurança no mar revolto da crise.
A cada medida tomada, uma crítica da oposição. A cada sucesso, mudança de mote. Ante as evidências da recuperação, os mesmos setores que vaticinaram a inevitabilidade do caos tentam mudar o enfoque, falando de deterioração fiscal do governo federal.
Querem eclipsar um fato: o governo Lula salvou o país do caos fiscal dos anos 1990 e, justamente pela ação fiscal anticíclica nos últimos 12 meses, nos permitiu fazer frente à crise, gastando bem menos que outros países.
Em seis anos, um conjunto de políticas sociais, tributárias, industriais, creditícias e de comércio exterior foi implementado. Nossas estatais foram fortalecidas. O PAC foi estruturado como indutor de investimentos públicos e privados.
Entre janeiro de 2003 e janeiro de 2009, o desemprego (Seade-Dieese) foi reduzido de 18,6% para 12,5% (redução de 33%). Foram gerados 7,7 milhões de empregos formais, sem falar nas ocupações da agricultura familiar e da economia familiar urbana e outros tipos de ocupação. Cresceu o emprego formal em relação ao informal. O salário mínimo teve um aumento real de 46% desde 2003, influenciando a pirâmide salarial.
Temos seis anos e nove meses de um governo que, gradual e cuidadosamente, fez e faz a transição para um novo modelo.
Há que reconhecer que falta muito que fazer, até porque a crise mundial não foi totalmente desfeita. É necessário retomar a velocidade de geração de empregos anterior à crise, acelerar os investimentos. Mas a lição que fica é que o deus mercado foi exorcizado, aqui e no exterior. Foi resgatado o papel do Estado como força reguladora e de estímulo à economia.
O neoliberalismo foi soterrado sob os escombros do muro de Wall Street. E o Brasil pode perceber, claramente, as diferenças entre os dois projetos que se sucederam na Presidência da República.
RICARDO BERZOINI , 49, bancário, é deputado federal (PT-SP) e presidente nacional do partido. Foi ministro da Previdência (2003-2004) e do Trabalho (2004-2005).

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

A crise tá feia!!

Emprego no Brasil tem melhor agosto desde 1992, diz governo
16/09 - 11:12 , atualizada às 11:40 16/09 - Redação com agências
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BRASÍLIA - A economia brasileira abriu 242.126 postos de trabalho com carteira assinada em agosto, no melhor desempenho mensal deste ano e na melhor leitura para o mês desde o início da série histórica iniciada em 1992, mostraram dados do Ministério do Trabalho nesta quarta-feira.
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 1.457.455 trabalhadores foram admitidos no mês passado e 1.215.329 foram demitidos.
iG

Para o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, "o resultado de setembro será melhor do que o de agosto". Ele reafirmou a previsão de que 2009 encerrará com mais de um 1 milhão de vagas criadas e acrescentou que 2010 será o melhor ano do governo Lula em termos de emprego.Segundo o ministro, a indústria vai ter contratação muito forte porque os estoques estão baixos, já que o setor vinha sofrendo perda de demanda em meio à crise global.Outro impulso deve vir da construção civil, disse Lupi, lembrando que o programa "Minha casa, minha vida" para o setor começará a ganhar fôlego.CrescimentoA criação líquida de empregos formais superou ligeiramente a registrada em agosto de 2008, quando o saldo de contratações foi de 239.123 vagas.No acumulado do ano, foram adicionados à economia 680.034 postos de trabalho. Apenas o mês de janeiro teve um resultado negativo, em que as demissões superaram as contratações em 101,7 mil.Setores
O destaque do mês é a recuperação da indústria, setor mais afetado pela crise financeira e que demitiu em todo o primeiro trimestre. A criação líquida de postos nesse segmento somou 66.564 - também o melhor resultado do ano para a indústria.O setor de Serviços continua a liderar a geração líquida de postos de trabalho, com 85.568 vagas no mês. Seguem-se Comércio, com 56.813, e Construção Civil, com 39.957.(Com informações da Reuters e do Valor Online)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Surto de paranóia

Acho que os sintomas mais fortes do H1N1 são paranóia e perda gradativa do bom senso.
YouTube Link
Tenho visto com um certo desgosto e agora indignação o “cerumano” cair na paranóia H1N1. Só por esta primeira frase irei receber uma enxurrada de comentários me crucificando pelo “descaso com a saúde pública”. Mas antes de você dar a primeira martelada em meus cravos, vamos deixar o medo de lado e vamos ver alguns números?
Os números mentem
Já me disseram (em tom de conspiração governamental) que os números oficiais estão distorcidos e que os casos seriam muito mais. Claro que são muito mais. Olhe a afirmação do governo em seu boletim informativo:
A taxa de mortalidade dos casos confirmados de SRAG pelo novo vírus é de 0,029 óbitos por 100 mil habitantes. Cabe destacar que, de acordo com o protocolo brasileiro, o cálculo da taxa de letalidade em relação ao total de casos de influenza não é mais utilizado como parâmetro para monitorar o comportamento da doença, uma vez que os casos leves não são mais notificados, exceto em surtos.
Isso mesmo que você leu, casos leves não são contabilizados. Somente aqueles que se tornam graves. Vou repetir mais uma vez, pois eu sei que possuído de paranóia a pessoa não entende o que os outros dizem: casos leves não são contabilizados. Mas por que diabos o governo faria uma coisa dessa com um virus “tão mortal” quanto o da gripe suína?
O nível de gravidade dos casos de influenza A (H1N1) e de gripe comum se mantém semelhantes (19% para a nova gripe e 18,5% para a gripe sazonal), reforçando a indicação de que a abordagem clínica para diagnóstico, tratamento e internação deve ser a mesma para os casos de síndrome gripal. – Boletim do Ministério da Saúde.
Devo lembrar que inclusive os casos de gripe comum, só os casos graves é que são contabilizados. Ou você acha que o governo contabiliza a gripe que você pegou no ano passado? Mesmo porque você comprou um antigripal, foi pra casa, dormiu e sarou. Nem pisou no sistema público de saúde.
Você assimilou a informação? A gripe suína NÃO É MAIS MORTAL QUE a gripe comum. Entendeu? Vou falar novamente para dar tempo para as sinapses nervosas: A GRIPE INFLUENZA A NÃO É MAIS MORTAL que a gripe comum. Vou trocar a cor da fonte: a gripe H1N1 não é mais mortal que a gripe comum.
Casos Graves
Você entendeu que a Influenza A só mata com uma certa configuração de fatores? Você entendeu isso? Mesmo? Está lúcido e acordado?

Fonte: Ministério da Saúde
Medo, paranóia, marketing e sindrome Helen Loverjoy

"Alguém, por favor, pense nas criancinhas"
O medo é ótimo para a política. Já dizia Maquiavel que tudo que um governante precisa é de uma crise para baixar as medidas drásticas que nunca são aceitas. Vide 11 de setembro, guerras, terrorismo, desastres naturais…
Basta matar grávidas, crianças e idosos que as pessoas ficam alarmadas, mesmo que isso represente somente umas 60 pessoas entre 180 milhões.
A verdade é que quando uma criança morre nós ficamos comovidos, leia-se abobalhados. Quando uma grávida morre dando a luz, nós ficamos comovidos, leia-se irracionais. Quando um velinho morre, nós ficamos comovidos, leia-se burros.
E quando temos alguém para colocar a culpa e queimar na fogueira, essa comoção toma proporções épicas, com direito a garfos de feno, tochas, tacapes e turbamulta. Alguém tem que ser o culpado.
Proporções da paranóia
Em média, no Brasil, 1455 pessoas se infectam com AIDS por mês. Mas AIDS já não vende mais notícia (fonte).
Em 2008, (dados parciais até out/2008) tivemos 5.124 casos de Hepatite B – HBV (fonte).
Em 2007 o HBV teve 11.560 casos com 467 óbitos, taxa de mortalidade de 0,0403. O dobro do H1N1. (fonte)
35.146 pessoas morreram no trânsito brasileiro, isso é bem mais que 60 pessoas (fonte)
AIDS mata 31 vezes mais do que o influenza A. A taxa de mortalidade da AIDS é de 0,9 por 100.000 habitantes, o do H1N1 está em 0,029.
493.949 casos de dengue de janeiro a junho de 2007, com 93 mortes. (fonte)
Você entendeu que foram quase meio milhão de casos de dengue no Brasil em menos de 6 meses? E que a AIDS tem taxa de mortalidade 31 vezes maior, que HBV mata mais e ninguém noticia. E que se H1N1 é pandemia o que diremos de dengue, AIDS e HPV? Sem falar no trânsito…
Empresários
Por haver uma grande demanda pública por H1N1 os empresários acabam se adaptando ao mercado e induzindo ainda mais a paranóia, distribuindo máscaras (o que os profissionais de saúde dizem que em certas circustâncias é pior!) alcool em gel, etc.
Eu não posso compactuar com a histeria e a paranóia. Prevenir é bem diferente de aderir ao movimento fim do mundo.
Minha consciência grita ao ver todos ao meu redor assumindo medidas de pseudo-segurança só para agradar o cliente. E assim que a “febre” do H1N1 for noticia velha, irão adotar os mesmos hábitos antigos de se manter fechados no inverno, de lavar as mão com menos frequência, coçar o nariz despuradamente, espirrar no ônibus, mesmo que isso espalhe outras doenças respiratórias, vão continuar bebendo e dirigindo…
Ou seja, não estão fazendo isso para mudar um hábito, estão fazendo isso para aplacar a turbamulta e preservar os seus negócios. Ok, válido.
Mas e se ao invés disso trabalhássemos para consciêntizar a população para parar o medo infundado e a dissiminação de boataria?
Usando os Axiomas
Não acredite.
As coisas não são o que parecem.
Um apelo
Não se deixe influenciar pela massa, mídia, etc. Mostre sua lucidez e pesquise, converse, informe-se, cheque e principalmente não seja ovelha.
Isso não quer dizer que eu estou afirmando para você não se cuidar, eu estou dizendo para você não ser contaminado pelo outro virus: o da paranóia.
Anti-virus H1N1
“Ouvi dizer que…” – Quem disse? Era um profissional da saúde envolvido diretamente no processo?
“Li no jornal que…” – Qual era a fonte do jornal? Era alguém ligado diretamente a questão H1N1?
“O secretário de saúde disse…” – Secretário de saúde é um político e como tal faz sua fama dizendo o que o povo quer ouvir e não o que precisa ser dito.
“Meu primo me contou que o governo está diminuindo os números para não gerar caos…” – você acreditou? Checou? Quais são os indícios.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Besteira, burrice ou má intenção da analista?


Postado por Augusto da Fonseca às 20:34 2 comentários
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Quem ainda acredita nas besteiras da Míriam Leitão? (1)
Infelizmente, muita gente ainda acredita nessa moça. Porisso, este blog, humildemente, tentará demonstrar, numa série de posts, que Míriam Leitão não merece crédito algum.Seja por incompetência, seja por militância partidária no Lado Obscuro da Força-LOF (PSDB-DEM-PPS), suas previsões fajutas - enunciadas com a arrogância que caracteriza o LOF - vão caindo por terra, a cada dia que passa.Vamos aos fatosEm 31/10/2008, em post intitulado "Balanço Parcial", Míriam elogiava as medidas do Banco Central e criticava acidamente o posicionamento e as medidas do governo Lula de estímulo ao consumo. Textualmente:"A demora em admitir a crise atrasou as medidas para revertê-la. Ainda agora, depois do forte terremoto no câmbio, no risco, nas bolsas, nos juros de mercado, autoridades incentivam as pessoas a consumir.Nem todas as pessoas podem entrar num crediário. A economia vai desacelerar, o desemprego, aumentar, e a oferta de emprego, diminuir. O ambiente econômico será menos confortável. As autoridades não devem alimentar o pessimismo, mas não podem incentivar comportamento inconseqüente.Se os brasileiros seguissem esses conselhos, o país teria um agravamento da crise a curto prazo: as importações aumentariam, não apenas de produto acabado, mas também dos componentes para produção local. Como as exportações vão cair em volume e em valor, e o déficit em transações correntes está crescendo, o consumo elevado acentuaria essa tendência."A síntese do post está no primeiro parágrafo:(O governo) Errou quando subestimou a crise, quando as autoridades incentivaram o consumo, ou quando tiveram idéias mirabolantes.***Quase um ano depois (hoje, 11/09/09), lemos no G1 a divulgação do resultado do PIB do segundo trimestre de 2009, com o título "Economia brasileira cresceu 1,9% no 2º trimestre e saiu da recessão, diz IBGE""O consumo das famílias continuou aquecido e foi um dos principais pontos favoráveis à demanda interna. Segundo o IBGE, o crescimento da despesa de consumo das famílias foi de 2,1% em relação ao primeiro trimestre.Estimularam esse resultado o aumento da massa salarial real (alta de 3,3%) e o aumento do crédito para pessoas físicas na comparação anual. Segundo o IBGE, houve aumento de 20,3%, em termos nominais, do saldo de operações de crédito do sistema financeiro com recursos livres para as pessoas físicas.No setor externo, tanto as exportações como as importações de bens e serviços apresentaram crescimento, de 14,1% e 1,5%, respectivamente."***O governo estimulou o consumo, através do crédito facilitado e de renúncias fiscais, e aconteceu o contrário do que a pitonisa Míriam Leitão previu:a) O impacto da crise mundial, no Brasil, não passou de "marolinha";b) Através do estímulo ao consumo, entre outras medidas correlatas, o Brasil saiu da recessão técnica em apenas seis meses.Ou seja, se a Míriam Leitão fosse Presidenta da República, o Brasil estaria atolado na recessão até o final de 2010. Repetindo os dois últimos anos do governo FHC......
Postado por Augusto da Fonseca às 10:40 5 comentários
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Política que não se entende

Lula. Sim, o Lula mudou a cara do Brasil e o FHC também! A questão é: qual cara ficou melhor? Essa discussão é necessária. Pode-se chegar a conclusão, ainda, que precisamos de uma terceira cara ou quarta, quinta e etc.
Para isso precisamos de oposição - visão contrária -, que é indispensável à democracia.
A saúde no Brasil é o que queremos? A segurança pública é boa? A educação chegou lá? Parece-me que a resposta da oposição é sim a tudo isso, uma vez que isso não se discute.
Ou seja, o Lula é criticado pelo que faz de melhor: aumento do salário mínimo, diversificação do comércio com o mundo, bolsa-família, estruturação do estado, política econômica, queda de juros, aumento do crédito etc.
A oposição precisa se lembrar do que o Lula não faz, isso tornará a campanha política bem mais interessante.
Moro em Santa Catarina e espero a oposição investigando e denunciando a absoluta incompetência (para dizer o mínimo) federal na duplicação da BR 101 Sul. Cadê a cobrança sobre os temas que o Lula NÃO FAZ?
É burrice da oposição ou "estratégia"?

domingo, 13 de setembro de 2009

Essa gente que não se respeita

Quem merece o prêmio: eu não respeito aquilo que não sou?

. o extremista religioso (aliás, existe religioso que não seja extremista?!)

. o homofóbico (aquele que tem medo de que pensem que ele tem desejos por alguém do mesmo gênero, em bom português do mesmo sexo)

. o partidário de partido (boa essa, né!) (aquele que não discute, não reflete, não pensa no que é melhor ou pior, simplesmente apoia um partido porque apoia e odeia outro partido porque odeia. Jamais entra no mérito da discussão. Somente é partidário de partido, porque é!)

Depois que votarem, me digam: quase sempre essa fantástica criatura - que não respeita aquilo que não é - não engloba os três quesitos acima?

Ignorância mata

Sim, ignorância mata.
O fato de se ignorar fatos e verdades mata futuros, relações e até vidas.
Você ignora a política, a religiosidade, a economia, a educação, as relações em família e sociais e tudo mais que nos ensinaram a não discutir?
Seja sim ou não a sua resposta, bem vindo ao blog que discutirá tudo isso (o acaso do nada).