domingo, 8 de novembro de 2009

O SUS dos EUA

O que os brasileiros devotos do modelo americano de vida dirão agora?
Somente agora os EUA começam a criar o SUS deles, pois é até agora ou você tem seguro de saúde PRIVADO lá ou morre em casa.
Legal, né?!
Mas quem presta são eles, nós somos os vira-latas de nós mesmos

Edmundo

08/11/2009 - 04h22

Conheça os principais pontos da reforma da saúde aprovada pela Câmara dos EUA

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da Efe, em Washington

Os principais aspectos do projeto de lei de reforma da saúde, aprovado na noite de sábado Câmara dos Representantes dos EUA abrangem a cobertura, obrigações, custos e financiamentos.

Cobertura

  • Ampliará o seguro de saúde para 36 milhões de norte-americanos que carecem dele. Segundo o Escritório do Censo, o número de pessoas sem seguro de saúde alcançou 46,3 milhões em 2008.
  • Cria um plano de seguro público, que concorrerá com os privados. Segundo o Escritório de Orçamentos do Congresso, seis milhões de pessoas vão escolher esta opção.
  • Proíbe as seguradoras privadas de se negarem a estender uma apólice a pessoas que sofrem de uma doença, e de cobrar mais de acordo com o histórico médico das pessoas.
  • Permite que os menores de 27 anos usufruam da cobertura do seguro de saúde de seus pais.
  • Amplia o programa Medicaid, destinado aos pobres. Estima-se que 15 milhões de pessoas a mais poderão somar-se a ele, número incluído nos 36 milhões de americanos que receberão cobertura, segundo o plano.
  • Dá subsídios aos cidadãos para o pagamento do seguro.

Obrigações e sanções

  • Obriga os americanos a contratar um seguro de saúde. Os que não o fizerem terão que pagar um imposto de 2,5% sobre sua renda.
  • A maioria das empresas terá que dar cobertura de saúde a seus funcionários e pagar pelo menos 72% de seu custo para os trabalhadores solteiros e 65% para os que têm família.
  • As pequenas empresas estão isentas dessa obrigação, embora venham a receber deduções fiscais que as ajudará a pagar o seguro a seus empregados caso optem por isso.
  • As empresas com despesas de pessoal maiores que meio milhão de dólares ao ano que não proporcionarem cobertura de saúde a seus empregados enfrentarão sanções de entre 2% e 8% dos salários.

Custos

A expansão dos programas do governo prevista no projeto custará mais de US$ 1 trilhão de dólares durante dez anos. No entanto, se for contado o que será arrecadado em multas, seu valor total será de US$ 894 bilhões, segundo os democratas.

Financiamentos

Os democratas defendem que o projeto, na realidade, não custará nada ao erário devido aos cortes de despesas no programa Medicare, destinado aos idosos, e às altas de impostos contempladas.

  • Será aplicado imposto de 5,4% às pessoas que ganham mais de US$ 500 mil ao ano sobre a renda que ultrapassar essa quantia. Este encargo significará uma arrecadação de US$ 460,5 bilhões em dez anos.
  • Aplica um imposto de 2,5% à venda de aparelhos médicos.
  • Limita alguns abatimentos de impostos que beneficiam multinacionais, assim como uma dedução fiscal avaliada em US$ 25 bilhões desfrutada por papeleiras.

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

os idiotas agora leem na internet

...com informação instantânea de fatos, como sobreviverão os formadores de opiniões, que nada mais são do que distorçores de fatos, de acordo com suas conveniências.
Agora que forma opinião é cada pessoa, em cima de FATOS!
Edmundo
Vagner Magalhães
Direto de São Paulo

Com o avanço da internet, a sobrevivência dos jornais impressos está em risco e os jornalistas terão de mudar a sua postura profissional. A opinião é de Joshua Benton, jornalista investigativo e diretor do Nieman Journalism Lab, da Universidade de Harvard, dos Estados Unidos. Ele participa nesta noite do 3° MediaOn, maior fórum de jornalismo da América Latina, em São Paulo. O debate "Como o jornalismo de qualidade pode sobreviver e prosperar na era da internet" é moderado pelo jornalista Ricardo Lessa, da Globonews.
"Os jornalistas terão de perder a sua arrogância e agir com seres humanos. A transição vai ser muito difícil para a maioria. Ainda temos muito a escrever, principalmente em investigar casos de corrupção. A internet treinou as pessoas para que elas recebessem as informações de uma forma social. Os repórteres tem de parar de encarar o seu público como um estorvo. Os jornalistas encaram os e-mails de um leitor como algo chato, principalmente quando endereçados ao editor. É hora de a voz institucional desaparecer. Os jornalistas online tem de encarar o leitor em primeira pessoa e dizer: 'isto nós sabemos e isto nós não sabemos'".
Ele afirma que, por exemplo, não assina jornais há bastante tempo. "A forma com que as pessoas recebem as notícias está mudando muito. Eu não assino jornal há muitos anos. Não tem nada a ver com grande jornalismo ou não. Nós nunca tivemos um jornal nacional nos Estados Unidos. Temos um país muito grande. Por isso a concorrência era mais restrita, o que levou a monopólios. Ter o monopólio no mercado nessas cidades, faz com que haja monopólio de preços. E quem quiser anunciar ali, tem de pagar o que eles exigem", diz. "As pessoas tem hoje outras possibilidades e as exploram. Não estão interessadas em pagar o que é a elas imposto".
De acordo com ele, certo tipo de jornalismo não será mais possível nos negócios. "O fato de o mercado não comportar isso, não quer dizer que o jornalismo investigativo vai deixar de existir. Muito mais pessoas queriam ver os anúncios, o cinema, do que as matérias investigativas".
Benton diz que hoje, o número de jornalistas em impressos dos Estados Unidos está nos mesmos níveis de 1971, 38 anos atrás. "O que temos hoje são cerca de 40 mil jornalistas nos EUA nessa área. Em 1992, eram 60 mil. A questão econômica ajudou nisso, mas o ponto central é o avanço da internet. Os jornais brasileiros estão hoje em melhores condições do que os do meu país".
Segundo Benton, "a busca da qualidade no jornalismo online é crescente e com o passar do tempo deve chegar no mesmo padrão dos jornais que temos hoje. Porém, a internet, em sua opinião, possui inúmeras opções que o jornal não tem. "Se o jornal publicar uma bela foto de uma flor, será apenas uma bela foto. A internet poderá mostrar a mesma foto em terceira dimensão, por exemplo".
De acordo com ele, as redes sociais, como o Twitter e o Facebook, devem crescer cada vez mais. "Com elas uma pessoa apenas pode propagar as suas ideias para outras. A pessoa não precisa sequer buscar. Ela as recebe, cadastrando previamente o contato. Isso muda muito a forma de as pessoas receberem essas informações".

Haja gente ignorante!

by Leandro Fortes
Não faz muito tempo, o mundo – e o Brasil, em particular –, se escandalizou com as manifestações racistas contra jogadores de futebol que foram hostilizados por torcedores nos estádios europeus apenas porque eram negros. Na Itália e na Espanha, diversos jogadores negros, inclusive brasileiros, foram chamados de “macacos”, “gorilas” e “pretos de merda” por torcidas organizadas dos maiores times daqueles países. As reações foram, felizmente, imediatas. Intelectuais, jornalistas, políticos e autoridades esportivas de todo o planeta botaram a boca no trombone e reduziram, como era de se esperar, gente assim ao nível de delinqüentes comuns. Ainda há, eventualmente, exaltações racistas nos gramados, mas há um consenso razoavelmente arraigado sobre esse tipo de atitude, tornada, universalmente, inaceitável. Você não irá ver, por exemplo, no Maracanã, torcidas inteiras – homens, mulheres e crianças – gritando “crioulo safado” para o artilheiro Adriano, do Flamengo, por conta de alguma mancada do Imperador. Com a PM circulando, nem racistas emperdenidos se arriscam a tanto.
Mas, ai de Adriano, se ele fosse gay.
No sábado passado, espremido no Maracanã ao lado de meu filho mais velho e outras 57 mil pessoas, fui ver um jogaço, Flamengo 2 x 1 São Paulo, de virada, um espetáculo de futebol. Quando o time do São Paulo entrou em campo, as torcidas organizadas do Flamengo, além de milhares de outros torcedores avulsos, entoaram, a todo pulmão: “Veados, veados, veados!”. Daí, o painel eletrônico passou a anunciar, com a ajuda do sistema de autofalantes, a escalação são-paulina, recebida com as tradicionais vaias da torcida da casa, até aí, nada demais. Mas o Maraca veio abaixo quando o nome do volante Richarlyson foi anunciado: “Bicha, bicha, bicha!”. E, em seguida: “Bicharlyson, bicharlyson!”. Ao longo da partida, bastava que o são-paulino tocasse na bola para receber uma saraivada de insultos semelhantes. No ápice da histeria homofóbica, a Raça Rubro Negra, maior e mais importante torcida do Rio, e uma das maiores do Brasil, convocou o estádio a entoar uma quadrinha supostamente engraçada. Era assim:
“O time do São Paulo/só tem veado/o Dagoberto/come o Richarlyson”.
Richarlyson virou alvo da homofobia esportiva brasileira, com indisfarçável conivência de cronistas esportivos, jornalistas e colegas de vestiário, a partir de 2005, quando fez uma espécie de “dança da bundinha” ao comemorar um gol do São Paulo, time que por ser oriundo do elitista bairro do Morumbi acabou estigmatizado como reduto homossexual, ou time dos “bambis”, como resumem as torcidas adversárias. A imprensa chegou a anunciar o dia em que Richarlyson iria assumir sua homossexualidade, provavelmente numa entrada ao vivo, no programa Fantástico, da TV Globo – o que, diga-se de passagem, nunca aconteceu. Desde então, no entanto, o volante nunca mais teve paz. No Maracanã lotado, qualquer lance que o envolvesse era, imediatamente, louvado por um coro uníssono e ensurdecedor de “veado, veado, veado!”. Homens, mulheres e crianças. O atacante Dagoberto entrou de gaiato nessa história apenas porque, com Richarlyson, forma uma eficiente dupla de ataque no São Paulo.
Agora, imaginem se, no Morumbi, a torcida do São Paulo saudasse o atacante Adriano, do Flamengo, aos berros de “macaco, macaco, macaco!”, apenas para ficarmos nas analogias retiradas do mundo animal. Ou, simplesmente, entoasse uma quadrinha do tipo criada para a dupla Dagoberto/Richarlyson, dizendo que no Flamengo só tem crioulo, que Adriano enraba, sei lá, o Petkovic. O mundo iria cair, e com razão, porque chegamos a um estágio civilizatório onde o racismo tornou-se motivo de repulsa, mesmo em suas nuances tão brasileiras, escondidas em piadas de salão e ódios de cor mal disfarçados no elevador social. Usa-se, no caso dos gays, o mesmo mecanismo perverso que perdurou na sociedade brasileira escravagista e pós-escravagista com o qual foi possível transformar em insulto uma condição humana que deveria, no fim das contas, ser tão somente aceita e respeitada. Assim, torcedores brasileiros chamam de veados os são-paulinos em campo como, não faz muito tempo, nos chamavam, os argentinos, de “macaquitos”, em pleno Monumental de Nuñes, em Buenos Aires, para revolta da nação.
Quando – e se – a lei que criminaliza a homofobia no Brasil, a exemplo do racismo, for aprovada no Congresso Nacional, será preciso educar gerações inteiras de brasileiros a respeitar a sexualidade alheia. Espero, a tempo de recebermos os atletas que virão às Olimpíadas de 2016, no Rio, provavelmente, no mesmo Maracanã que hoje se compraz em xingar Richarlyson de veado. Por enquanto, a discussão sobre a lei está parada, no Brasil, porque o lobby das bancadas religiosas teme abrir mão de um filão explorado por fanáticos imbuídos da missão de “curar” homossexuais, ou de outros, para quem os gays são uma aberração bíblica passível, portanto, da ira de deus.
Nos jornais de domingo, nem uma mísera linha sobre o assunto. Das duas uma: ou é fato banal e corriqueiro, logo, tornado invisível aos olhos das dezenas de repórteres enfiados na tribuna da imprensa do Maracanã; ou é conivência mesmo.

A pista curta da memória curta

...lembram que colunista da folha chamou Lula de assassino responsável pelo acidente da TAM?
Lembram que diziam que o acidente aconteceu porque a pista de Congonhas era curta? O que aliás continua do mesmo tamanho.

Pois é, tudo conversa. Saiu o relatório.

Edmundo

Na pág C6 da Folha (**), Eliane Cantanhêde revela que o relatório da Aeronáutica sobre o vôo 3054 da TAM que se chocou em Congonhas e matou 199 pessoas não é responsabilidade do Presidente Lula.

O PiG(*) transformou a tragédia numa crise institucional e responsabilizou o Presidente da República por ela.
Foi uma das falsas crises do PiG(*) para derrubar o presidente Lula.
Eliane Cantanhêde já militava nessa batalha quando o avião da Gol se chocou com um jato conduzido por pilotos americanos que se esqueceram de ligar o transponder.
Transponder que evitaria o choque.
A Eliane Cantanhêde também aí botou a culpa no governo Lula.
Na tragédia da TAM em Congonhas, a rede Globo exibiu uma reportagem inesquecível.
O repórter Rodrigo Bocardi demonstrou de forma irrefutável que as condições da pista eram tais que uma chuva da espessura de uma moeda de R$ 1 foi suficiente para matar 199 pessoas.
Reportagem memorável, porque se cercou de propriedade da Ciência Física que nem Einstein imaginou.
Como prêmio, este repórter, hoje, domina a cobertura internacional da Globo, a partir de Nova York.
Eliane Cantanhêde mostra que a análise da Aeronáutica concluiu que o freio do avião da TAM estava na posição errada.
Em vez de ficar em ponto morto, estava em posição para acelerar.
O relatório da Aeronáutica não determina se foi um erro técnico ou um erro humano.
Porém, num gesto de argúcia investigativa, Eliane Cantanhêde não menciona a presença do presidente Lula na cabine de comando.
A Polícia Federal já tinha chegado a mesma conclusão e, mais por covardia do que por inércia, a Polícia Federal omitiu-se.
A crise criada pelo PiG(*) foi de tal intensidade que o presidente Lula tirou do Ministério da Defesa o grande brasileiro Waldyr Pires e colocou no lugar o militante serrista, Nelson Jobim, aquele da babá eletrônica que ajudou Gilmar Dantas (***) a derrubar o ínclito delegado Paulo Lacerda.
A crise foi uma fraude.
Como o áudio do grampo da Veja e do Gilmar Dantas (***).

Paulo Henrique Amorim

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

arautos do fracasso

Saiu no Blog do Emir:

Fracassomaníacos

A invenção se deve às ironias com que FHC tentava desqualificar o debate. Conhecedor que era, se dedicou a essa prática, alimentada pelo despeito, o rancor e a inveja de ver seu sucessor se dar muito melhor do que ele. E os tucanos se tornaram os arautos da fracassomania, porque o governo Lula não poderia dar certo. Senão, seria a prova da incompetência, dos que se julgavam o mais competentes.
Lula fracassaria porque não contaria com a expertise (expressão bem tucana) de gente como Pedro Malan, Celso Lafer, Paulo Renato, José Serra, os irmãos Mendonça de Barros, entre tantos outros tucanos. O governo Lula não poderia dar certo, senão a pessoa mais qualificada para dirigir o Brasil – na ótica tucana -, FHC se mostraria muito menos capaz que um operário nordestino.
Por isso o governo Lula teria que fracassar economicamente, com a inflação descontrolada, a fuga de capitais estrangeiros, o “risco Brasil” despencando, a estagnação herdada de FHC prolongada e aprofundada, o descontentamento social se alastrando, as divergências internas ao PT dividindo profundamente ao partido, o governo se isolando social e politicamente no plano interno, além do plano internacional.
A imprensa se encarregou de propagar o fracasso do governo Lula. Ricardo Noblat, apresentando o livro de uma jornalista global, afirmava expressamente, de forma coerente com o livreco de ocasião, que “o governo Lula acabou” (sic). A crise de 2005 do governo era seu funeral, os urubus da mídia privada salivavam na expectativa de voltarem a eleger um dos seus para se reapropriarem do Estado brasileiro.
FHC gritava, no ultimo comício do candidato do seu partido, que havia relegado seu governo, com a camisa para fora da calça, suado, desesperado, “Lula, você morreu”, refletindo seus desejos, em contraposição com a realidade, que viu Lula se reeleger, sob o cadáver político e moral de FHC.
Um jornalista da empresa da Avenida Barão de Limeira relatava o desespero do seu patrão, golpeando a mesa, enquanto dava voltas em torno dela, dizendo: “Onde foi que nós erramos, onde foi que nós erramos?”, depois de acreditar que a gigantesca operação de mídia montada a partir de uma entrevista a um escroque que o jornal tinha feito, tinha derrubado ao governo Lula.
Ter que conviver com o sucesso popular, econômico, social e internacional do governo Lula é insuportável para os fracassomaníacos. Usam todo o tempo de rádio, televisão e internet, todo o espaço de jornal para atacar o governo, e só conseguem 5% de rejeição ao governo, com 80% de apoio. Um resultado penoso, qualquer gerente eficiente mandaria a todos os empregados das empresas midiáticas embora, por baixíssima produtividade.
Como disse, desesperadamente, FHC a Aécio, tentando culpá-lo por uma nova derrota no ano que vem: “Se perdermos, são 16 anos fora do governo…” Terminaria definitivamente uma geração de políticos direitistas, entre eles Tasso, FHC, Serra – os queridinhos do grande empresariado e da mídia mercantil.
Se Evo Morales dá certo, quando o FHC de lá – o branco, que fala castelhano com sotaque inglês -, Sanchez de Losada, fracassou, é derrota das elites brancas, da mesma forma que se Lula dá certo, é derrota das elites brancas paulistanas dos Jardins e da empresa elitista e mercantil da Avenida Barão de Limeira.

nem calote tem

Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos – Set/2009

Inadimplência com cheques é a menor em doze meses e volta ao nível pré crise, revela Serasa ExperianA inadimplência com cheques no Brasil foi de 1,94% em setembro de 2009, segundo o Indicador Serasa Experian de Cheques Sem Fundos. Foi o menor percentual desde outubro de 2008, mês em que os efeitos da crise internacional já começavam a serem sentidos no país. Vale lembrar que o cheque é considerado desprovido de fundos, a partir de sua segunda devolução.Já na variação de setembro de 2009 sobre setembro do ano anterior, a inadimplência com cheques cresceu 8,4%. A alta também foi observada na relação entre o acumulado de janeiro a setembro de 2009, perante igual período de 2008, com 13,8% de crescimento no número de cheques devolvidos.Na comparação de setembro com agosto último, por sua vez, o levantamento verificou uma queda de 1,0% na inadimplência com cheques. Segundo os analistas da Serasa Experian, este decréscimo relaciona-se, por um lado, com a recuperação do mercado de trabalho, melhorando as condições de renda e de emprego dos consumidores no bojo da retomada do consumo e da produção domésticos, e, pelo outro, pelo próprio processo de reequilíbrio do fluxo de caixa das empresas, após terem passado por vários meses de dificuldades operacionais, como também de acesso ao crédito, especialmente as micro e pequenas empresas.Para os meses seguintes, a expectativa dos técnicos é positiva: Tendo em vista que o crescimento econômico deve manter-se ao longo dos próximos meses, a tendência é de observarmos ligeiras reduções no percentual de devolução de cheques.Veja abaixo tabela completa com os números de cheques devolvidos e compensados, no período de janeiro a setembro de 2009 e 2008, em setembro de 2009 e 2008, e agosto de 2009.
Leia a íntegra do estudo no site do Serasa Experian

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Péssimo momento para a democracia

Péssimo momento para a democracia.

Democracia baseia-se, entre outros fundamentos, na alternância do poder. Pergunto, então, caso a Dilma seja eleita haverá alternância do poder da República? Parece-me que não.

O Brasil carecerá de democracia como São Paulo já carece - Mário Covas, Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra. Todos do PSDB. Há mais de década consecutivamente o PSDB governa São Paulo, isso é bom? Não creio.

Vale o mesmo agora para o Brasil. A eleição ano que vem avizinha-se deslealmente favorável ao Governo (não que esse tenha culpa!). Na conjutura atual do Brasil, boa, se houver crescimento econômico superior a 5% em 2010 nem precisa fazer eleição para Presidente - Dilma estará eleita.

Teremos Lula, Lula, Dilma, (Dilma), (Lula de novo depois)...todos do PT, isso é bom? Não creio.

Que fazer?!

A democracia a partir da era FHC tornou-se um referendo as políticas econômicas aplicadas, ou seja, se a economia faz sucesso reelege-se o governante, senão faz-se a troca.

A discussão política se resume a isso?
Podem argumentar que o partido que bem governa merece ser reeleito, mas e a alternância? Cadê a oposição a apresentar novidades?
Edmundo