terça-feira, 27 de outubro de 2009

A pista curta da memória curta

...lembram que colunista da folha chamou Lula de assassino responsável pelo acidente da TAM?
Lembram que diziam que o acidente aconteceu porque a pista de Congonhas era curta? O que aliás continua do mesmo tamanho.

Pois é, tudo conversa. Saiu o relatório.

Edmundo

Na pág C6 da Folha (**), Eliane Cantanhêde revela que o relatório da Aeronáutica sobre o vôo 3054 da TAM que se chocou em Congonhas e matou 199 pessoas não é responsabilidade do Presidente Lula.

O PiG(*) transformou a tragédia numa crise institucional e responsabilizou o Presidente da República por ela.
Foi uma das falsas crises do PiG(*) para derrubar o presidente Lula.
Eliane Cantanhêde já militava nessa batalha quando o avião da Gol se chocou com um jato conduzido por pilotos americanos que se esqueceram de ligar o transponder.
Transponder que evitaria o choque.
A Eliane Cantanhêde também aí botou a culpa no governo Lula.
Na tragédia da TAM em Congonhas, a rede Globo exibiu uma reportagem inesquecível.
O repórter Rodrigo Bocardi demonstrou de forma irrefutável que as condições da pista eram tais que uma chuva da espessura de uma moeda de R$ 1 foi suficiente para matar 199 pessoas.
Reportagem memorável, porque se cercou de propriedade da Ciência Física que nem Einstein imaginou.
Como prêmio, este repórter, hoje, domina a cobertura internacional da Globo, a partir de Nova York.
Eliane Cantanhêde mostra que a análise da Aeronáutica concluiu que o freio do avião da TAM estava na posição errada.
Em vez de ficar em ponto morto, estava em posição para acelerar.
O relatório da Aeronáutica não determina se foi um erro técnico ou um erro humano.
Porém, num gesto de argúcia investigativa, Eliane Cantanhêde não menciona a presença do presidente Lula na cabine de comando.
A Polícia Federal já tinha chegado a mesma conclusão e, mais por covardia do que por inércia, a Polícia Federal omitiu-se.
A crise criada pelo PiG(*) foi de tal intensidade que o presidente Lula tirou do Ministério da Defesa o grande brasileiro Waldyr Pires e colocou no lugar o militante serrista, Nelson Jobim, aquele da babá eletrônica que ajudou Gilmar Dantas (***) a derrubar o ínclito delegado Paulo Lacerda.
A crise foi uma fraude.
Como o áudio do grampo da Veja e do Gilmar Dantas (***).

Paulo Henrique Amorim

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